tag:blogger.com,1999:blog-44174348709315966522024-03-05T09:45:51.189-03:00História, cultura e poesia nas letras da Música Popular BrasileiraIvan Lucas Fausthttp://www.blogger.com/profile/15006100949318353202noreply@blogger.comBlogger24125tag:blogger.com,1999:blog-4417434870931596652.post-70234554824900823072013-01-03T01:27:00.000-03:002015-07-28T17:01:39.530-03:00Uma noite em 67<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/FOsXaaW4Pkk/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/FOsXaaW4Pkk?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />Ivan Lucas Fausthttp://www.blogger.com/profile/15006100949318353202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4417434870931596652.post-30761000866062137912012-05-26T17:55:00.002-03:002012-05-26T18:12:52.929-03:00O Samba de Partido Alto<div style="text-align: justify;">
De acordo com a Enciclopédia da Música Brasileira, "samba de partido-alto é um gênero do samba surgido no início do século XX conciliando formas antigas (o partido-alto baiano, por exemplo) e modernas do samba-sança-batuque, desde os versos improvisados à tendência de estruturação em forma fixa de canção, e que era cultivado inicialmente apenas por velhos conhecedores dos segredos do samba-dança mais antigo, o que explica o próprio nome do partido-alto (equivalente da expressão moderna "alto-gabarito"). Inicialmente caracterizado por longas estrofes ou estâncias de seis e mais versos, apoiados em refrões curtos, o samba de partido-alto ressurge a partir da década de 1940, cultivado pelos moradores dos morros cariocas, mas já agora não incluindo necessariamente a roda de dança e reduzido à improvisação individual, pelos participantes, de quadras cantadas a intervalos de estribilhos geralmente conhecido de todos".<span style="font-size: xx-small;">[3] </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://3.gvt0.com/vi/Uax_rK7zC3M/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Uax_rK7zC3M&fs=1&source=uds" />
<param name="bgcolor" value="#FFFFFF" />
<embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/Uax_rK7zC3M&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O partido-alto na década de 1970 sofreria outras modificações até servir de combustível para o movimento conhecido por pagode de raiz. Antes, pagode era o nome dado no Brasil, pelo menos desde o século XIX, a habituais reuniões festivas, regadas a música, comida e bebida. E nos pagodes, a música tocada era o samba, especialmente a vertente partido-alto. O estilo de partido-alto com versos realmente improvisados vem caindo em desuso, não só pela diminuição de rodas de samba, como pela facilidade de repetir versos pré-elaborados, gravados e difundidos via álbuns, rádio, televisão, entre outros. Não obstante, a tradição se mantém com alguns sambistas absorvidos pela indústria fonográfica, como Zeca Pagodinho, Dudu Nobre e Arlindo Cruz, entre outros. </div>
<div style="text-align: justify;">
A arte dos versadores de partido-alto foi registrada em alguns trabalhos. O mais famoso deles é o documentário "Partido-Alto", de Leon Hirszman. Este filme foi gravado em 1976 e ancorado no sambista Candeia.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/NXJEK07-gxw?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: xx-small;">[3] MARCONDES, Marcos Antônio. Enciclopédia da música brasileira - erudita, folclórica e popular. 1. ed. São Paulo: Arte Editora/Itaú Cultural, 1977</span></div>Ivan Lucas Fausthttp://www.blogger.com/profile/15006100949318353202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4417434870931596652.post-89800560457539137262012-05-22T16:26:00.000-03:002015-07-28T17:05:48.609-03:00O Lundu: uma representação do ato sexual no movimento<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> O lundu, ou lundum, é um gênero musical contemporâneo e uma dança brasileira de natureza híbrida, criada a partir dos batuques dos escravos bantos trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses. Da África, o lundu herdou a base rítmica, uma certa malemolência e seu aspecto lascivo, evidenciado pela umbigada, os rebolados e outros gestos que imitam o ato sexual. Da Europa, o lundu, que é considerado por muitos o primeiro ritmo afro-brasileiro, aproveitou características de danças ibéricas, como o estalar dos dedos, e a melodia e a harmonia, além do acompanhamento instrumental do bandolim.</span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 24px; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> O lundu veio para o Brasil com os negros de Angola, por duas vias, passando por Portugal, ou diretamente da Angola para o Brasil. Em Portugal recebeu polimentos da corte, como o uso dos instrumentos de corda, mas fora proibida por D. Manuel ao ser “contrária aos bons costumes”. Já a vinda direta da Angola para o Brasil recuperou o acento jocoso, mordaz e sensual que incomodara a sociedade lisbonense.</span></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/B8BkQH13Nco/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/B8BkQH13Nco?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/JCPxHN-Ghwk/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/JCPxHN-Ghwk?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> Aparece
no Brasil no século XVIII como uma dança sem cantoria e de
"natureza licenciosa", para os padrões da época. Nos
finais do século XVIII, presente tanto no Brasil como em Portugal, o
lundu evolui como uma forma de canção urbana, acompanhada de
versos, na maior parte das vezes de cunho humorístico e lascivo,
tornando-se uma popular dança de salão.</span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> Durante
todo o século XIX, o lundu é uma forma musical dominante, e o
primeiro ritmo africano a ser aceito pelos brancos. Neste período,
surgem os mais importantes compositores que representam esta forma
musical e a viola é adotada entre os instrumentos de corda
utilizados.</span></span></div>
<br /><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> O
lundu sai de evidência no início do século XX, mas deixa seu
legado, principalmente no que tange ao ritmo sincopado, no maxixe
(outro forma musical híbrida urbana que também deve suas origens à
polca e à habanera). Musicólogos defendem que no lundu, como o
primeiro ritmo afro-brasileiro em formato de canção e fruto de um
sincretismo, está a origem do samba, via o maxixe, mas há
controvérsias quanto a esse ponto. Uma modalidade do lundu, a dança
de roda, ainda é praticada na Ilha de Marajó e nos arredores de
Belém, no estado do Pará, recentemente grupos culturais do entorno
do DF (região limítrofe do DF e de Goiás) reiniciaram essa
prática. </span></span>
</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikSmg3sdYFGVZQEOVP0OE2qtYrkzjL6BsrpKTeO-gSgx5zOWKHR0XYBI8Km4bUieDPBuk9Y5qb9oqqSWa0FCOTcl5SYHOwr2aRUA-Ruwt0_b07SB0Y5eqsm3fUfI3qD4TA2450PpJoa-s/s1600/a5.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikSmg3sdYFGVZQEOVP0OE2qtYrkzjL6BsrpKTeO-gSgx5zOWKHR0XYBI8Km4bUieDPBuk9Y5qb9oqqSWa0FCOTcl5SYHOwr2aRUA-Ruwt0_b07SB0Y5eqsm3fUfI3qD4TA2450PpJoa-s/s320/a5.JPG" width="235" /></a></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> O
lundu na suas origens tinha sistemática simples, a qual ainda
podemos observar na dança de roda, sua familiaridade (músicos
iniciam o ritmo Lundu, as pessoas que querem dançar aproximam-se, já
entrando na dança, um sinal da viola é emitido e a primeira
dançadora abre espaço no centro da roda que logo se forma com o
grupo); Forma-se a roda e ela fica no centro dançando até convidar
alguém para substituí-la (o convite pode ser uma batida de pé
diante da pessoa, palmas diante da pessoa, uma umbigada ou um toque
de ombros à esquerda e em seguida outro à direita); A dançadora
convidada vai para o centro dançar (dança no centro até escolher
quem vai substituí-la, pode ser uma mulher ou um homem e as
substituições continuam por várias vezes).</span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://1.gvt0.com/vi/nMPTjM68_dk/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/nMPTjM68_dk&fs=1&source=uds" />
<param name="bgcolor" value="#FFFFFF" />
<embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/nMPTjM68_dk&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> Quando
está no meio da roda, o dançador faz evoluções inteiramente
relaxado, braços caídos ao longo do corpo, pernas meio fletidas,
mantendo um sapateio em que a planta do pé bate inteiramente no
chão, ao ritmo da música. A predominância dos dançadores é de
mulheres. Homens em geral ficam apenas olhando ao redor, mas ao serem
convidados vão para o centro dançar. Se ao sair convidam uma
dançadora com umbigada, faz-se grande algazarra no grupo. Não se
registra umbigada de homem em homem, mas entre mulheres há umbigada
indistintamente em outra mulher ou em homem. Em várias documentações
consultada há referência de proibição da umbigada entre parentes
próximos – pai e filha, padrinho e afilhada – Pode-se concluir
que há aí uma representação do ato sexual no movimento.</span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/0ngrmAhFQNc?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-size: xx-small;"><span style="color: black;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Fonte:
</span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lundu">http://pt.wikipedia.org/wiki/Lundu</a></span><span style="color: black;">
</span>
</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
Ivan Lucas Fausthttp://www.blogger.com/profile/15006100949318353202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4417434870931596652.post-55875590389066364722012-05-22T16:09:00.001-03:002012-05-22T16:09:49.412-03:00Maxixe: o “Tango Brasileiro”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
O Maxixe (também conhecido como Tango brasileiro) é um tipo de
dança de salão brasileira criada pelos negros que esteve em moda
entre o fim do século XIX e o início do século XX. Dançava-se
acompanhada da forma musical do mesmo nome, contemporânea da polca e
dos princípios do choro e que contou com compositores como Ernesto
Nazareth e Patápio Silva. Mas o maior nome na composição de
maxixes foi, sem dúvida, o da maestrina Chiquinha Gonzaga.</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
Teve a sua origem no Rio de Janeiro na década de 1870, mais ou
menos quando o tango também dava os seus primeiros passos na
Argentina e no Uruguai, do qual sofreria algumas influências.
Dançada a um ritmo rápido de 2/4, notam-se também influências do
lundu, das polcas e das habaneras.</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
O ritmo, segundo hipótese levantada por alguns estudiosos, foi
influenciado pela música trazida por escravos de Moçambique, daí
advindo seu nome, que é o nome de uma cidade moçambicana. Ainda
hoje, o padrão rítmico da Marrabenta (música moçambicana) guarda
semelhanças com os padrões rítmicos do maxixe.</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLiRJRAvlrCTS9ZbrFkx_40Xzrvv3t3kqPPy1d23TjFJgTWjQ0smw4S9JsmluxTBuoqIyHEbjPBTwKDy6KEdbK8-d0_4Usu_XHe749njtbGaYHnMoLPjbPcEspznOspDg9c3ia5X9YiA/s1600/maxixe+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLiRJRAvlrCTS9ZbrFkx_40Xzrvv3t3kqPPy1d23TjFJgTWjQ0smw4S9JsmluxTBuoqIyHEbjPBTwKDy6KEdbK8-d0_4Usu_XHe749njtbGaYHnMoLPjbPcEspznOspDg9c3ia5X9YiA/s1600/maxixe+1.jpg" /></a></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
Hoje, o gênero musical chamado maxixe ou tango brasileiro é
considerado um subgênero do choro. Porém, no fim do século XIX e
começo do XX, a palavra "choro" designava não um gênero,
mas certos conjuntos musicais (compostos de flauta, cavaquinho e
violôes) que animavam festas (forrobodós) tocando polcas, lundus,
habaneras e mazurcas e outros gêneros estrangeiros de uma maneira
sincopada (que acabou sendo nomeado como gênero, o "choro").
O tango Brasileiro foi criado pelos chorões como uma variante
altamente sincopada da habanera, gênero cubano que também era
chamado tango-habanera (o primeiro uso da palavra "tango" é
datado de 1923, em Havana), e que na sua variante brasileira passou a
ser chamado tango brasileiro. Na sua forma de música de dança
passou a ser chamado de maxixe, que era alvo de fortes preconceitos
das elites da época, porque consideravam-no indecente, chegando
mesmo a proibi-lo. Dava-se o nome de "Tango Brasileiro"
para se esconder a relação com o maxixe dessas composições.
Alguns relatos afirmam também uma diferença com relação a
harmonia, sendo a do Tango Brasileiro (como os de Ernesto Nazareth)
um pouco mais complexa do que de seu "irmão", o Maxixe.</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
Na atualidade, o maxixe, enquanto dança, ainda existe nos passos do
samba de gafieira, cuja música (que é um tipo de samba extremamente
sincopado, por exemplo, o samba de breque e o samba-choro) também
preserva muitas estruturas rítmicas do maxixe. Tal como o tango
argentino, este estilo foi também exportado para a Europa e Estados
Unidos da América, no início do século XX. O samba e a lambada são
dois exemplos de danças que devem algumas contribuições de estilo
ao Maxixe.</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-size: xx-small;">
Fonte: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Maxixe">http://pt.wikipedia.org/wiki/Maxixe</a>
</span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/9RhdcgPZ-x0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Ivan Lucas Fausthttp://www.blogger.com/profile/15006100949318353202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4417434870931596652.post-29937708608567949082012-05-22T14:08:00.001-03:002012-05-22T14:08:19.162-03:00Jongo, o “avô do samba”<br />
<div align="CENTER" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<b><br /></b></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Jongo é
uma manifestação cultural de africanos essencialmente rural
diretamente associada à cultura africana no Brasil e que influiu
poderosamente na formação do samba carioca, em especial, e da
cultura popular brasileira como um todo. Segundo os jongueiros, o
jongo é o "avô" do samba.</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Inserindo-se
no âmbito das chamadas 'danças de umbigada' (sendo portanto
aparentada com o 'Semba' ou 'Masemba' de Angola), o Jongo foi trazido
para o Brasil por negros bantu, sequestrados para serem vendidos como
escravos nos antigos reinos de Ndongo e do Kongo, região
compreendida hoje por boa parte do território da República de
Angola.</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Composto
por música e dança características (jongoo), animadas por poetas
que se desafiam por meio da improvisação, ali, no momento, com
cantigas ou pontos enigmáticos, o Jongo tem, provavelmente, como uma
de suas origens (pelo menos no que diz respeito à estrutura dos
pontos cantados) o tradicional jogo de adivinhas angolano, denominado
Jinongonongo.</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Apesar de
ser uma expressão da religião, mantém como um traço essencial de
sua linguagem a presença de símbolos que possuem função
supostamente mágica ou sagrada, provocando, segundo se acredita,
fenômenos mágicos. Desse modo, o fogo serve para afinar os
instrumentos e também para iluminar as almas dos antepassados; os
tambores são consagrados e considerados como ancestrais da própria
comunidade; a dança em círculos com um casal ao centro remete à
fertilidade; sem esquecer, é claro, as ricas metáforas utilizadas
pelos jongueiros para compor seus "pontos" e cujo sentido
permanece inacessível para os não-jongueiros.</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Dançado
e cantado outrora com o acompanhamento de urucungo (arco musical
bantu, que originou o atual berimbau), viola e pandeiro, além de
três tambores consagrados, utilizados até os nossos dias, chamados
de Tambu ou 'Caxambu', o maior - que dá nome a manifestação em
algumas regiões - 'Candongueiro', o menor e o tambor de fricção
'Ngoma-puíta' (uma espécie de cuíca muito grande), o Jongo é
ainda hoje bastante praticado em diversas cidades de sua região
original: o Vale do Paraíba na Região Sudeste do Brasil, ao sul do
estado do Rio de Janeiro e ao norte do estado de São Paulo e Região
das Minas e das fazendas de Café em Minas Gerais, onde também é
chamado "Caxambu".</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/mLSixyqOloY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>Ivan Lucas Fausthttp://www.blogger.com/profile/15006100949318353202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4417434870931596652.post-65278599427552105612012-05-17T01:49:00.003-03:002012-05-17T01:49:42.356-03:00Diálogos interdisciplinares através das letras da música popular brasileira<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihnyO16mH2tvDI-Q9HPaSyAHKPlMDeoH8Et7aygUIP8kVxSXfDP2Cgl_YCfxZ4p5ARCXVXTxo9SuF34X_dMHrU3yvaTHGIZp58Z3NdYa2DEmAKZh8ADzJ96p2aPFQ4WHPIx4mTvfsyQb4/s1600/hh.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihnyO16mH2tvDI-Q9HPaSyAHKPlMDeoH8Et7aygUIP8kVxSXfDP2Cgl_YCfxZ4p5ARCXVXTxo9SuF34X_dMHrU3yvaTHGIZp58Z3NdYa2DEmAKZh8ADzJ96p2aPFQ4WHPIx4mTvfsyQb4/s200/hh.jpg" width="200" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0iuFSKrjXcr9Hy-qv5qho55C8-kCFjzgmgiBphyJ-lRYObW6ZESCS2_duavi5_0GSWvl94rY3IDh11LneJ8DXwpnfet0BSHjg2RLZ75Nb1TegbcalB6Qhmkz1LWCb3cT5nuF3bvRRnC0/s1600/n.bmp" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><br /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0iuFSKrjXcr9Hy-qv5qho55C8-kCFjzgmgiBphyJ-lRYObW6ZESCS2_duavi5_0GSWvl94rY3IDh11LneJ8DXwpnfet0BSHjg2RLZ75Nb1TegbcalB6Qhmkz1LWCb3cT5nuF3bvRRnC0/s1600/n.bmp" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0iuFSKrjXcr9Hy-qv5qho55C8-kCFjzgmgiBphyJ-lRYObW6ZESCS2_duavi5_0GSWvl94rY3IDh11LneJ8DXwpnfet0BSHjg2RLZ75Nb1TegbcalB6Qhmkz1LWCb3cT5nuF3bvRRnC0/s1600/n.bmp" /></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">1ª. Oficina na Universidade: dia 19/05/2012</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><div style="text-align: left;">
<div>
<br /></div>
<div>
Horário: das 8:30h às 12:00h</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Inscrições: <a href="mailto:sergio.massagli@uffs.edu.br">sergio.massagli@uffs.edu.br</a> informando os seguintes dados: RG, CPF, Número de telefone, endereço de e-mail e nome completo.</div>
</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFQDmiQ82__MHDPIlVR0kxKMZpDIU68jriz0dsJYLOf2A_wbXMi53MvHp0bEuAMXHiwq2moM_5enioEAIXAd2CSGRve7fBUXIFPVX-2wqmyc1uY9KDklS5yxouFz8JSOw3y1E29y6r0SA/s1600/hhhh.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFQDmiQ82__MHDPIlVR0kxKMZpDIU68jriz0dsJYLOf2A_wbXMi53MvHp0bEuAMXHiwq2moM_5enioEAIXAd2CSGRve7fBUXIFPVX-2wqmyc1uY9KDklS5yxouFz8JSOw3y1E29y6r0SA/s200/hhhh.jpg" width="183" /></a>As inscrições também podem ser feitas na hora.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Temas da Primeira Oficina: </div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
- Do morro ao asfalto, da periferia ao centro: o trajeto do Samba.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
- Brasil, meu Brasil brasileiro: ufanismo e exaltação na Era Vargas.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
- Ari Barroso e Carmem Miranda: samba made in Brazil.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPDjyweWwiBilaD0yjpvNyCJVOZMmPxXh54h7AKmabqDEo3SiEJ6qfYnzpbGj53bUcJPQ6gUQgvMD1MvoOJV4Xl7U_CdBgePEZjB28jdhjeTpYFAY5n17zRyUPGPf9rMN-yoZQc_I1vTs/s1600/hhh.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPDjyweWwiBilaD0yjpvNyCJVOZMmPxXh54h7AKmabqDEo3SiEJ6qfYnzpbGj53bUcJPQ6gUQgvMD1MvoOJV4Xl7U_CdBgePEZjB28jdhjeTpYFAY5n17zRyUPGPf9rMN-yoZQc_I1vTs/s200/hhh.jpg" width="200" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX5Gpz7SThxBe4k5AbtnV45tvFMS0QeyAK19o_RK8PDZXJ1c5mAFPP1-YCTl_oSAgTM0fKLAN8cvT6Te8QVh61dhtmJ24TMXfW3pkR5_g3g-I-hOmbRd4jkeiMqKqtV4-66x48k9Sfzjk/s1600/r.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX5Gpz7SThxBe4k5AbtnV45tvFMS0QeyAK19o_RK8PDZXJ1c5mAFPP1-YCTl_oSAgTM0fKLAN8cvT6Te8QVh61dhtmJ24TMXfW3pkR5_g3g-I-hOmbRd4jkeiMqKqtV4-66x48k9Sfzjk/s200/r.jpg" width="178" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</span><br />Ivan Lucas Fausthttp://www.blogger.com/profile/15006100949318353202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4417434870931596652.post-29049244091708170652012-04-04T15:09:00.001-03:002012-04-04T16:13:30.890-03:00Primeira Oficina realizada nas escolas marca o inicio do Projeto em 2012<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig3aCAkCrX-jEL_A9Tddn_nmh3_attRkIUgudJGXrRmyts835COjDOXm1S_6w7vn4ThFNbSDOktcTuV9sPPUDSp6T2OPvjmiNPoU-cM8WoHB3GrkrB29ERVVzmLMXknWqm6T3b7g7rZHA/s1600/Mat%C3%A9ria+-+Jornal+Liberal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="182" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig3aCAkCrX-jEL_A9Tddn_nmh3_attRkIUgudJGXrRmyts835COjDOXm1S_6w7vn4ThFNbSDOktcTuV9sPPUDSp6T2OPvjmiNPoU-cM8WoHB3GrkrB29ERVVzmLMXknWqm6T3b7g7rZHA/s320/Mat%C3%A9ria+-+Jornal+Liberal.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: right;"><span style="text-align: center;">Fonte: Jornal Liberal</span></div><div style="text-align: right;"><span style="text-align: center;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTJ5JB3Hnm7aUcmsBHENjnmVeyBDLVjQi6ghq22_fwZS9b2_4ar0dVwdfI1_73v0PNSUqMJSoTEmahZkXJX1-UnYNPSbHc2XG_As_D0vtp6ULIJs4OYBqzhO2B9etDjRI8f6MZCiS1bQs/s1600/DSC00309.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTJ5JB3Hnm7aUcmsBHENjnmVeyBDLVjQi6ghq22_fwZS9b2_4ar0dVwdfI1_73v0PNSUqMJSoTEmahZkXJX1-UnYNPSbHc2XG_As_D0vtp6ULIJs4OYBqzhO2B9etDjRI8f6MZCiS1bQs/s320/DSC00309.JPG" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw8dRmjY8sTtlAXC2wFBOCloADt1YTZSOKIWm2QsXl-2pBdLpxJyi95yI_GQTciFCYnscZipj-H2a6gvAzn37CvRDlhFDSfr1kSsLeovYQcpiZG8ZAfBCDo0GbZv6kKgwDhM_l2lvXmIM/s1600/DSC00316.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw8dRmjY8sTtlAXC2wFBOCloADt1YTZSOKIWm2QsXl-2pBdLpxJyi95yI_GQTciFCYnscZipj-H2a6gvAzn37CvRDlhFDSfr1kSsLeovYQcpiZG8ZAfBCDo0GbZv6kKgwDhM_l2lvXmIM/s320/DSC00316.JPG" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">Fotos: Sérgio Massagli </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: left;"><span style="text-align: center;"><br />
</span></div><div><br />
</div>Ivan Lucas Fausthttp://www.blogger.com/profile/15006100949318353202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4417434870931596652.post-3623846970272399872011-12-21T22:52:00.004-03:002011-12-22T11:39:27.381-03:00Marcha contra a guitarra - Tropicalismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheqonwk7cBtTeLmuM2RXM0Pmoc596vb2CY1GQ5mz-ecNbGGRPzuUL031EfWEIT9T-MMikfDNT7xpbI_zqs_EgWMccQQDvmIbSP9JMGxjNPlY8cZtOnMfV2T661bKZdsevemt7MW7s1ccQ/s1600/tropicalismo3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheqonwk7cBtTeLmuM2RXM0Pmoc596vb2CY1GQ5mz-ecNbGGRPzuUL031EfWEIT9T-MMikfDNT7xpbI_zqs_EgWMccQQDvmIbSP9JMGxjNPlY8cZtOnMfV2T661bKZdsevemt7MW7s1ccQ/s320/tropicalismo3.jpg" width="216" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No final dos anos sessenta, havia uma divergência em relação à influência estrangeira. Para a ala mais conservadora, o instrumento representava a invasão da cultura pop estrangeira. Para outros, era uma necessidade de incorporar novas tendências musicais. Alguns como Caetano Veloso e Gilberto Gil o fizeram de maneira crítica, ou de maneira antropofágica, como propunha Oswald de Andrade, isto é, devorando o elemento estrangeiro e produzindo uma música brasileira para exportação. "Ao trazerem as guitarras, Gil e Caetano rompem com a MPB tradicional", conta Renato Terra. Para ele, é quando surge a semente do Tropicalismo. A indisposição à guitarra chegou a provocar uma marcha de protesto contra o instrumento, surpreendentemente acompanhada, inclusive, por Gilberto Gil. "Hoje, reconheço que foi ridículo", admite Sérgio Cabral, que participou do manifesto. Há também histórias pouco conhecidas, como a "amarelada" de Gil, pouco antes da grande final. "Estava agoniado, não queria competir, não é da minha natureza", explica. O músico foi resgatado no hotel duas horas antes do início do programa.</div><div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/Zbv3M-AdxC0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Uma Noite em 67 faz um merecido resgate do ápice de uma época, entre 1965 e 1972, que ficou conhecida como a Era dos Festivais, organizados pelas TVs Record, Excelsior, Globo e TV Rio em forma de programas de auditório. Um recorte rápido e limitado, mas a iniciativa é louvável, sobretudo em um País tão carente de memória acerca de sua história cultural. A tal passeata contra a guitarra elétrica se revela hoje um movimento infantil, bobalhão, como sugerem Caetano e o próprio Gil no documentário. Até mesmo “idiota”, como diz o jornalista Sérgio Cabral, jurado no Festival da Record de 1967. Resgatar essa história, no entanto, revela muita coisa sobre a música brasileira.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div></div></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/BHkJ3IBvFLg?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><br />
</div></div>Ivan Lucas Fausthttp://www.blogger.com/profile/15006100949318353202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4417434870931596652.post-8225498323772833712011-12-21T22:06:00.001-03:002011-12-21T22:11:18.577-03:00O iê-iê-iê<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwwAvj6jF3_Ad336NesWI9R4gnqfQJCRz4H1Zfo1PPQAr9dpR0z2wuAomPLXd47kgfEWGZxXZ7OMltX1BOCAsiKBstemj6uhWg8KHCE6_4aNp8DsrkpXYPejwTSdIyF4E-KJ22mLguTbU/s320/jovem+guada+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwwAvj6jF3_Ad336NesWI9R4gnqfQJCRz4H1Zfo1PPQAr9dpR0z2wuAomPLXd47kgfEWGZxXZ7OMltX1BOCAsiKBstemj6uhWg8KHCE6_4aNp8DsrkpXYPejwTSdIyF4E-KJ22mLguTbU/s320/jovem+guada+1.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><br />
O programa Jovem Guarda estreou em 1965, apresentado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. O programa de tevê acabou gerando o movimento com o mesmo nome, onde os jovens tiveram pela primeira vez um espaço, permitindo-lhes uma identidade própria, pois foi a primeira vez que se era dedicada aos adolescentes uma parte do cenário cultural. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxsjnB5428rnqgQ6C4htM6UNzGCIbu-pWdrpZVrWyNi2aBqU-tR2HERFWnerpjwTbq_zFUTgogLCnJhDeLo83oZgxmUOlOtXu5d_bl5dh5N_mQgGhzpDBytQwUk6AqQVgS3M_TDsA9yAA/s320/Jovem+Guarda+2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxsjnB5428rnqgQ6C4htM6UNzGCIbu-pWdrpZVrWyNi2aBqU-tR2HERFWnerpjwTbq_zFUTgogLCnJhDeLo83oZgxmUOlOtXu5d_bl5dh5N_mQgGhzpDBytQwUk6AqQVgS3M_TDsA9yAA/s320/Jovem+Guarda+2.png" /></a></div><br />
<br />
Além dos discos e dos programas de televisão, Roberto, Erasmo e Wanderléa atuaram em filmes de aventura como Roberto Carlos em ritmo de aventura e O diamante cor-de-rosa, que popularizavam ainda mais esses novos ídolos com suas roupas extravagantes e as suas músicas, que invariavelmente tratavam de temas lírico-amorosos e eram fortemente influenciadas por grupos estrangeiros como os Beatles.<br />
<div><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://3.gvt0.com/vi/v_bOl3askps/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/v_bOl3askps&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/v_bOl3askps&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div><div><br />
<div><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div></div>Ivan Lucas Fausthttp://www.blogger.com/profile/15006100949318353202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4417434870931596652.post-57585652732263585292011-12-21T21:50:00.001-03:002015-07-28T17:08:58.175-03:00A canção de protestoUma das formas de reação à americanização da música popular brasileira foi a canção de protesto, nascida da crise política decorrente da renúncia de Jânio Quadro e do desgoverno de João Goulart. A elevadíssima inflação desse período agravou os desequilíbrios de nossa sociedade e criou ambiente para que agitadores do todo o gênero buscassem a derrubada do sistema democrático brasileiro. <br />
<br />
Depois de depor o presidente João Goulart, "convencer" o Congresso a eleger o general Castelo Branco, aumentar o poder do executivo e desmantelar os possíveis focos de resistência ao golpe - como movimentos estudantis e partidos políticos identificados como o comunismo - o governo militar resolve atacar no front econômico.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
A música política representou muitas das ideias que reuniram os estudantes universitários nas manifestações, buscando ser um instrumento de resistência ao regime autoritário. Como um dos veículos de propaganda mais eficazes é a música, sobretudo quando ela se divulga pelo rádio e televisão.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /><iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/wkEGNgib2Yw/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/wkEGNgib2Yw?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br /></div>
Ivan Lucas Fausthttp://www.blogger.com/profile/15006100949318353202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4417434870931596652.post-67710416087669749172011-12-21T21:35:00.002-03:002015-07-28T17:10:49.695-03:00Anos Sessenta - Os Festivais<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://farm3.static.flickr.com/2035/1494025498_142f995ff8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://farm3.static.flickr.com/2035/1494025498_142f995ff8.jpg" height="305" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os festivais inicialmente surgiram através da
cobertura da extinta TV Excelsior paulista. Os grandes festivais tiveram
prosseguimento com a produção da TV Record em seu período de auge de audiência.
Mas a TV Record, após incêndios danosos em suas instalações, não puderam
prosseguir com produções do mesmo nível, gerando inclusive sinais de grande
crise nos festivais, que foram, nas suas últimas versões, produzidos pela
antiga TV Rio. De 1966 a 1972 aconteceu no Rio de Janeiro o Festival
Internacional da Canção (FIC) que aconteciam em duas fases: a nacional e a
internacional cujo vencedor levava o Galo de Ouro.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/043n6IT9u6c/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/043n6IT9u6c?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />
<b></b><br />
<b><o:p></o:p></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span id="goog_439481475"></span><span id="goog_439481476"></span>Ivan Lucas Fausthttp://www.blogger.com/profile/15006100949318353202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4417434870931596652.post-28016022358012202522011-12-21T21:21:00.000-03:002015-07-28T17:12:50.313-03:00Milagre Brasileiro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://ditaduramilitar.files.wordpress.com/2010/10/brasil1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://ditaduramilitar.files.wordpress.com/2010/10/brasil1.jpg" height="320" width="234" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Na área econômica o país crescia rapidamente no período que vai de 1969 a 1973. O PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%. <br />
<br />
Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infraestrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país. Algumas obras, consideradas faraônicas, foram executadas, como a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio-Niteroi.<br />
<div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/gyDxWqRp_OY/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/gyDxWqRp_OY?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br /></div>
<br /><div>
Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil.</div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/sO43EW7falc?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Ivan Lucas Fausthttp://www.blogger.com/profile/15006100949318353202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4417434870931596652.post-58333729108028463742011-12-21T21:15:00.000-03:002015-07-28T17:19:48.537-03:00Os anos de chumbo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/rfpjEeK1Jeg/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/rfpjEeK1Jeg?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />
<br />
<br /><br />
<div style="text-align: justify;">
Em 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Medici. Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como "anos de chumbo". </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna ) atua como centro de investigação e repressão do governo militar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/xbH2E1XfscA?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br /></div>
</div>
Ivan Lucas Fausthttp://www.blogger.com/profile/15006100949318353202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4417434870931596652.post-51256513298433433312011-12-21T20:59:00.001-03:002015-07-28T17:15:43.887-03:00O Ato Institucional número 5<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/26g1jQG-n4Y/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/26g1jQG-n4Y?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdU9fO7XldvU2HWCrPFdlxkM0W3zzruaKf0wrCNcASAhjxkK0MFlgAn-herggZy9DBD1ohK5d0fk96QQ-e7lRes78EfzDHcuR1JxHdXQpihyphenhyphengXCHJLJsstJpbKBu1MV7KxABjUOSODlA/s1600/folha-capa-apos-ai5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdU9fO7XldvU2HWCrPFdlxkM0W3zzruaKf0wrCNcASAhjxkK0MFlgAn-herggZy9DBD1ohK5d0fk96QQ-e7lRes78EfzDHcuR1JxHdXQpihyphenhyphengXCHJLJsstJpbKBu1MV7KxABjUOSODlA/s320/folha-capa-apos-ai5.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
O período militar começou com emissão dos atos institucionais, os quais decretavam novas leis que concediam poderes importantes aos presidentes. O Ato Institucional número 5 foi o quinto decreto emitido pelo governo militar brasileiro e é considerado o mais duro golpe na democracia, porque deu poderes quase absolutos ao regime militar. Determinações mais importantes do AI 5: <br />
<br />
- Concedia poder ao Presidente da República para dar recesso a Câmara dos Deputados, Assembléias Legislativas (estaduais) e Câmara de vereadores (Municipais); <br />
<br />
- Concedia poder ao Presidente da República para intervir nos estados e municípios, sem respeitar as limitações constitucionais; <br />
<br />
- Concedia poder ao Presidente da República para suspender os direitos políticos, pelo período de 10 anos, de qualquer cidadão brasileiro; <br />
<br />
- Concedia poder ao Presidente da República para dar recesso a Câmara dos Deputados, Assembléias Legislativas (estaduais) e Câmara de vereadores (Municipais); <br />
<br />
- Concedia poder ao Presidente da República para intervir nos estados e municípios, sem respeitar as limitações constitucionais; <br />
<br />
- Concedia poder ao Presidente da República para suspender os direitos políticos, pelo período de 10 anos, de qualquer cidadão brasileiro;<br />
<br />
<div>
<div>
<br /></div>
</div>
<br /><div>
<br /></div>
Ivan Lucas Fausthttp://www.blogger.com/profile/15006100949318353202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4417434870931596652.post-71653470883516941202011-12-21T20:38:00.002-03:002015-07-28T17:23:03.154-03:00DITADURA MILITAR (1964 a 1985) - Golpe de 64<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5aHb5WAU7fK27SoUogJUTUtQPHUmJ6J9Qb5cT5bwIT6ATB0ROBsxVWe9GwlVi5VezCokUqkBfo-sMlFa5BzyEg41pNUwvgA5jFkVWA07YsIysc0c19tKsgcFReioLCx1gtue0mEqOmNQ/s1600/net.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="155" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5aHb5WAU7fK27SoUogJUTUtQPHUmJ6J9Qb5cT5bwIT6ATB0ROBsxVWe9GwlVi5VezCokUqkBfo-sMlFa5BzyEg41pNUwvgA5jFkVWA07YsIysc0c19tKsgcFReioLCx1gtue0mEqOmNQ/s320/net.JPG" width="320" /></a></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/IpAR9DlQV6o/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/IpAR9DlQV6o?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
A crise política se arrastava desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961. O vice de Jânio era João Goulart, que assumiu a presidência num clima político adverso. O governo de João Goulart (1961-1964) foi marcado pela abertura às organizações sociais, compostas por estudantes, organizações populares e trabalhadores, que ganharam espaço, causando a preocupação das classes conservadoras como, por exemplo, os empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média (aquela se formou no período dos Anos Dourados). Todos temiam uma guinada do Brasil para o lado socialista. Vale lembrar, que neste período, o mundo vivia o auge da Guerra Fria.<br />
<br />
Este estilo populista e de esquerda, chegou a gerar até mesmo preocupação nos EUA, que junto com as classes conservadoras brasileiras, temiam um golpe comunista. No dia 13 de março, João Goulart realizou um grande comício no Rio de Janeiro, onde defendeu as Reformas de Base prometendo mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país.<br />
<br />
No mesmo mês, de um lado, manifestações de apoio popular e comícios a favor das reformas levaram milhares às ruas para expressar apoio ao presidente. De outro lado, os conservadores organizaram uma manifestação contra as intenções de João Goulart, foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo o que evidenciou a articulação deste grupo aliado aos militares para afastar Jango do poder.<br />
<br />
Os militares chamaram o golpe de revolução e o justificou afirmando que Goulart estava transformando o Brasil em um país comunista, principalmente porque ele prometia implantar um conjunto de mudanças que incluía a reforma agrária.<br />
<br />
Depois de entregar um manifesto exigindo a renúncia de Goulart, as tropas militares ocuparam partidos políticos, sindicatos e quem mais apoiasse as reformas. A sede da UNE (União Nacional dos Estudantes) foi incendiada. Sem poder de reação, o presidente se refugiou em Porto Alegre, sua terra natal, onde ficou até o dia 2 de abril. Ele então se exilou no Uruguai.<br />
<br />
Os presidentes do período Militar foram: Castello Branco (1964 – 1967); Costa e Silva (1967 – 1969); Emílio Médici (1969-1974); Ernesto Geisel (1974 – 1979); João Figueiredo (1979 – 1985).<br />
<br />
</div>
Ivan Lucas Fausthttp://www.blogger.com/profile/15006100949318353202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4417434870931596652.post-2190041797650317642011-11-01T23:42:00.005-03:002015-07-28T17:28:57.135-03:00Bossa Nova<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/jkvjD3SV7SQ/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/jkvjD3SV7SQ?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/UJkxFhFRFDA/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/UJkxFhFRFDA?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br /> Com todo o desenvolvimento do Brasil nesse período dos Anos Dourados, surge na sociedade brasileira uma nova classe social econômica, uma classe média alta com maior poder aquisitivo, morando em prédios de apartamentos em bairros como Ipanema e Copacabana e com filhos na universidade.. </div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/0fTgcsPiFAI/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/0fTgcsPiFAI?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
Esta nova classe social buscará criar um novo tipo de música, mais sofisticada que os boleros e samba-canções que dominaram o cenário até então. Esse novo gênero foi denominado de Bossa Nova com o objetivo de se diferenciar daquele samba mais tradicional, caracterizado por ser um gênero puramente nacional, o qual não tinha influências culturais estrangeiras. </div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
O propósito desta nova raiz do samba, segundo Naves (2000), era de “defender uma postura internacionalista e moderna na música popular, em contraposição aos ideólogos do 'nacional-popular'”. </div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<br /><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
Os autores da Bossa “são unânimes em atribuir a João Gilberto uma postura que valoriza a contenção, contrária ao emocionalismo excessivo da música popular das décadas de 40 e 50” além de trazer para a MPB “manifestações estéticas dos anos 50, como a poesia concreta e a arquitetura de Oscar Niemeyer”.</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/PJtpzJZpeeU?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
A Bossa Nova se apropria de técnicas do <i>cool Jazz </i>americano e da música clássica, num gesto de devoração antropofágica, como propunha Oswald de Andrade, tendo como resultado um estilo que mescla o elemento estrangeiro com a tradição da música popular brasileira e produz uma música para exportação.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/ojr0HdBH_T8/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/ojr0HdBH_T8?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Outra característica peculiar da Bossa é a maneira de cantar baixinho, com clareza e calma, a razão disto é pelo fato de que a juventude bossa novista morava em apartamentos no Rio de Janeiro, onde não se podia cantar muito alto e, além do mais, cantar em um tom menor e mais coloquial se contrapunha ao estilo operístico e grandiloquente dos grandes intérpretes do período anterior.<br />
</div>
<div class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Nas cancões de João Gilberto, “Samba de uma nota só” e “Desafinado,” encontramos manifestações estéticas da poesia concreta. Na primeira o autor começa cantando somente em uma nota musical até que em um determinado momento o cantor anuncia a substituição desta nota por outra e paralelamente o que é dito acontece na plano musical. Na segunda, acontece da mesma forma, quando, num momento exato, João Gilberto pronuncia a silaba tônica da palavra “desafinado” e ocorre no plano da música uma nota fora dos padrões harmônicos da convencional.</div>
<div class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
De acordo com Naves (2000), </div>
<div class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 3.76cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Outro procedimento que caracteriza as duas composições, colocando-as em correspondência com o tipo de sensibilidade da poesia concreta é a maneira </span><span style="font-size: x-small;"><i>cool</i></span><span style="font-size: x-small;"> de se lidar com a temática amorosa. Em “desafinado”, por exemplo, a pretexto de uma arenga sentimental, discute-se, na verdade, uma questão estética (p.36).</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/l0tNKBCnJyE/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/l0tNKBCnJyE?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br /></div>
<div class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 3.76cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div>
<div class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; margin-left: 3.76cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><br />
</span></div>
Ivan Lucas Fausthttp://www.blogger.com/profile/15006100949318353202noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4417434870931596652.post-60564374011544882342011-08-24T13:41:00.003-03:002015-07-28T17:30:37.482-03:00Os Anos Dourados<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
1950 a 1964</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Já em seu segundo governo, <b>Getúlio Vargas</b> (1951-1954), dá continuidade ao seu governo desenvolvimentista. Neste governo Vargas criou o <span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="text-decoration: none;">Programa de Industrialização do país, o Banco Nacional do </span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="text-decoration: none;">Desenvolvimento (BNDES) para financiar o programa. P</span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="text-decoration: none;">rocurou uma aproximação maior com os trabalhadores, </span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="text-decoration: none;">inclusive concedendo aumentos salariais da ordem de 100%. Aumentou o salário mínimo em mais de 300% e consequentemente sua popularidade. </span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="text-decoration: none;">Reequipou as ferrovias, construiu 600 quilômetros de rodovias por </span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="text-decoration: none;">ano, aumentou em 60% a produção de energia e limitou a remessa de lucro para o exterior das empresas estrangeiras. </span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="text-decoration: none;">Desenvolveu também uma política econômica nacionalista, </span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="text-decoration: none;">marcada pela criação da PETROBRÁS em 1953</span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="text-decoration: none;">.</span></span></span></span></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAjjaZra_op5rjG53KpFn8FxL2ZahaKH0uifwYyyvnNLx-cSkJ-hvEe-_ElP7o034zVGYyBz0FuOGVbCWKg-OKx8SeFIkTUmXrFTFxjkva5WGKPNljRWx9GE6RhqSfI8B24BIEbDAyWp4/s1600/o-petroleo-e-nosso.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAjjaZra_op5rjG53KpFn8FxL2ZahaKH0uifwYyyvnNLx-cSkJ-hvEe-_ElP7o034zVGYyBz0FuOGVbCWKg-OKx8SeFIkTUmXrFTFxjkva5WGKPNljRWx9GE6RhqSfI8B24BIEbDAyWp4/s320/o-petroleo-e-nosso.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm; text-decoration: none;">
<span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="text-decoration: none;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Ao final de seu segundo governo, o Brasil conclui um período de grande mudança implementada pelo Estado. O país atravessa do mundo Rural para o mundo Urbano. A urbanização cresceu de forma acelerada, facilitando a expansão desordenada das cidades. As repercussões da vida do país foi a emergência do populismo como recurso de poder e a incorporação de toda a população alfabetizada, maior de 18 anos, ao processo político, intensificando o processo de modernização política e econômica.</span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit; text-decoration: none;"><br />
</span></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm; text-decoration: none;">
<span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit; text-decoration: none;"> Seu estilo populista o levou à queda em 1954, quando homens de sua guarda pessoal contrataram pistoleiros para eliminar o jornalista da oposição, Carlos Lacerda, e estes mataram por engano um major da Aeronáutica. Muito atacado pelos opositores, perdeu apoio das Forças Armadas, com isso suicidou-se com dois tiros no peito.</span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit; text-decoration: none;"><br />
</span></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm; text-decoration: none;">
<span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: inherit; text-decoration: none;"> Em 1956 a 1961, inicia o governo de Juscelino Kubitschek:</span></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm; text-decoration: none;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;"><span style="text-decoration: none;"><br />
</span></span></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /><iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/ROIOeSHLUmc/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/ROIOeSHLUmc?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div align="JUSTIFY" style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm; text-decoration: none;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;"><span style="text-decoration: none;"><br />
</span></span></span></span></div>
<br />
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-family: Mangal;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="text-decoration: none;"><br />
</span></span></span></span></span></span></div>
Ivan Lucas Fausthttp://www.blogger.com/profile/15006100949318353202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4417434870931596652.post-45478721941944262312011-07-26T22:32:00.004-03:002015-07-28T17:35:13.890-03:00A política dos EUA da boa vizinhança<span id="goog_439481507"></span><span id="goog_439481508"></span><div align="CENTER" class="western" style="line-height: 150%;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://images2.fanpop.com/image/photos/10200000/Jose-Carioca-Saludos-Amigos-disney-10276670-320-214.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://images2.fanpop.com/image/photos/10200000/Jose-Carioca-Saludos-Amigos-disney-10276670-320-214.jpg" /></a></div>
<b>¡Saludos amigos!</b></div>
<div align="CENTER" class="western" style="line-height: 150%;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;"><b><br />
</b></span></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://1.gvt0.com/vi/_mQHr8bAojU/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/_mQHr8bAojU&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/_mQHr8bAojU&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object><br />
<div align="CENTER" class="western" style="line-height: 150%;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;"><b><br />
</b></span></span></span></div>
<div align="CENTER" class="western" style="line-height: 150%;">
<span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><b></b></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><b> <span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> A </span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><u><span style="font-weight: normal;">Política da Boa Vizinhança</span></u></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"> consistiu numa aproximação dos Estados Unidos com a América Latina. </span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">Ela foi praticada em diversas frentes, </span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">sendo fundamentais para isso</span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"> o cinema e o rádio.</span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"> Em meados de 1942, o Estados Unidos precisava de aliados. Para aproximar os brasileiros da realidade americana u</span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">ma equipe</span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"> de Walt Disney, em uma turnê pela América Latina, que fazia parte dos esforços dos Estados Unidos para reunir aliados durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), veio </span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">ao</span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"> Brasil e se hospedou no Rio de Janeiro.</span></span></span></span></b></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><b><span style="color: black;"><span style="font-family: inherit; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br />
</span></span></span></b></span></span></div>
<span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><b> </b></span></span><br />
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%;">
<span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><b><span style="color: black; font-family: inherit;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"> Dessa forma, analisando os </span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">estereótipos</span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"> do Rio de Janeiro, foi criado o primeiro personagem </span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">brasileiro </span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">da Walt Disney, o papagaio José Carioca, o qual retrata o típico malandro carioca sempre escapando dos problemas com um “jeitinho” característico. Por outro lado, a cantora luso-brasileira Carmem Miranda conseguiu projetar o samba internacionalmente a partir do cinema.</span></span></span></b></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%;">
<span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><b><span style="color: black;"><span style="font-family: inherit; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br />
</span></span></span></b></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 150%;">
<span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><b><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"> O</span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">s primeiros filmes longa</span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">-metragem</span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"> da Disney foram sobre o Brasil: ¡Saludos amigos! (1942) e Los Tres Caballeros (1944).</span></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"> </span></span></span></span> </b></span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW9EZFdmvslr2AUGqR7XpD8yPI1jRhR_QUF0XE7kVIoxDZ-cs2A0ntKnM31_xG-Dy2j2Cnw0xUqPQb6aj2-SRJz9crxFOAMKcHLioA-eqmNIbgvr3iDuq5OcdQ1t6FIJBYbIxzlF5DS9c/s1600/The_Three_Caballeros.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="249" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW9EZFdmvslr2AUGqR7XpD8yPI1jRhR_QUF0XE7kVIoxDZ-cs2A0ntKnM31_xG-Dy2j2Cnw0xUqPQb6aj2-SRJz9crxFOAMKcHLioA-eqmNIbgvr3iDuq5OcdQ1t6FIJBYbIxzlF5DS9c/s320/The_Three_Caballeros.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><b><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"> Los Tres Caballeros</span></span></span></span></b></span></span><br />
</div>
</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 150%;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/Yb7jna8iQQM/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/Yb7jna8iQQM?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><b><span style="color: black;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><br />
</span></span></span></span></span></b></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; font-family: 'Times New Roman', serif; text-align: center;">
<span id="goog_439481505"></span><span id="goog_439481506"></span><br /></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 150%;">
<span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><b><span style="color: black;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><br />
</span></span></span></span></span></b></span></span></div>
Ivan Lucas Fausthttp://www.blogger.com/profile/15006100949318353202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4417434870931596652.post-49356666211048902512011-07-26T22:24:00.004-03:002015-07-28T17:39:12.193-03:00A Rádio Nacional e o Samba-Exaltação<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> A partir da década de 30, a popularização do rádio no Brasil ajudou a difundir o samba por todo o país.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJS1lUUTO4OjCsvuqak3jACbvrOdHgVZLhvbj1vn_jPZIMERzIHduGIvawSXmjmFshsHACbBcjT0IUR7CYi_afcVFs7SmwW7eJp7iCY1ebAXc8ug2cNnjpYclMPi9_EllM8nHGiiv3_vE/s1600/logo_radio_nacional.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="42" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJS1lUUTO4OjCsvuqak3jACbvrOdHgVZLhvbj1vn_jPZIMERzIHduGIvawSXmjmFshsHACbBcjT0IUR7CYi_afcVFs7SmwW7eJp7iCY1ebAXc8ug2cNnjpYclMPi9_EllM8nHGiiv3_vE/s320/logo_radio_nacional.png" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/ptPiDOcdPwk/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/ptPiDOcdPwk?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
A Radio Nacional, inaugurada em 1636 por Getúlio Vargas, viria por meio de suas ondas curtas abranger todo o território nacional e tinha a função de unir todo o Brasil e mantê-lo unido, além de trazer para quase todos os lares as últimas notícias, moldando a opinião pública, vendendo produtos, lançando modas.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> O governo nacionalista escolheu o samba como sendo a musica nacional. Dessa forma surge nesse contexto o Samba-Exaltação, que exaltava as grandes belezas naturais brasileiras.</span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> O Samba-Exaltação foi caracterizado por composições de melodia extensa e versos patrióticos. A canção “Aquarela do Brasil” de Ary Barroso, de 1939, foi o carro-chefe do Samba-Exaltação e é, até hoje, uma das canções que mais identifica o Brasil no exterior.</span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></div>
<div align="LEFT" class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal;">
<br />
<div style="text-align: center;">
“Brasil!</div>
<span style="color: black; font-family: inherit;"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black; font-family: inherit;">Meu Brasil brasileiro</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black; font-family: inherit;">Meu mulato inzoneiro</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black; font-family: inherit;">Vou cantar-te nos meus versos</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black; font-family: inherit;">O Brasil, samba que dá</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black; font-family: inherit;">Bamboleio, que faz gingar</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black; font-family: inherit;">O Brasil, do meu amor</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black; font-family: inherit;">Terra de Nosso Senhor</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black; font-family: inherit;">Brasil! Pra mim! Pra mim, pra mim...”</span><br />
</div>
</div>
<div align="LEFT" class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/CvgrYJABA5A/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/CvgrYJABA5A?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<span style="color: black;"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="LEFT" class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: inherit;"></span></span></div>
Ivan Lucas Fausthttp://www.blogger.com/profile/15006100949318353202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4417434870931596652.post-82568525438941078512011-05-16T14:54:00.007-03:002011-05-16T15:11:04.333-03:00Malandro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/in9W6vHyI5k?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><br />
<div class="Standard"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Malandro: personagem do texto, sujeito/objeto de inúmeras letras do samba urbano, particularmente nesta Cidade do Rio de Janeiro. (MATOS, 1982).<br />
<br />
<b>Lenço no Pescoço - Wilson Batista</b><br />
<br />
Meu chapéu do lado</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tamanco arrastando</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Lenço no pescoço</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Navalha no bolso</span></div><div class="Standard"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu passo gingando</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Provoco e desafio</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu tenho orgulho</span></div><div class="Standard"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em ser tão vadio</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sei que eles falam</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Deste meu proceder</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu vejo quem trabalha</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Andar no miserê</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu sou vadio</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Porque tive inclinação</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu me lembro, era criança</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tirava samba-canção</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Comigo não</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu quero ver quem tem razão</span></div><div class="Standard" style="margin-left: 105.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: bold;"><o:p></o:p></span></span><br />
<b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></b></div></div><div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Por que preferir ser um vadio em vez de trabalhador? Para entendermos o motivo pelo qual surgiu a malandragem precisamos lembrar-nos do momento da abolição da escravatura em 1888. Nesse período o trabalho era visto como uma atividade voltada para os escravos e mesmo depois da abolição essa visão continuou-se mantendo, pois não existiam leis trabalhistas para fazer do trabalho uma atividade recompensadora.</span><br />
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Nos anos de 1920, pouco mais de trinta anos depois da abolição, andava “no miserê” aquele que trabalhava e ser um malandro com seu jeito esperto e escrevendo samba era melhor. Dessa maneira, o malandro foi tomando espaço nas letras de muitos sambas e essas músicas faziam, segundo Matos (1982), “uso de uma linguagem de caracteres específicos”, ou seja, apresentavam as características do modo de falar e também do próprio malandro.</span><br />
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: black;"> Mas a presença do malandro na musica popular, a qual teve nos anos 30, 40 e 50 bastante prestigio, foi perdendo espaço quando Getúlio Vargas, no momento do Estado Novo, instaurou a Consolidação das Leis Trabalhistas no Brasil, aumentando sua popularidade e o prestigio do trabalho. Vargas criou o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), o qual fiscalizou as gravações musicais brasileiras. O DIP serviu de censura contra as canções que demonstravam preferência pela malandragem e de incentivo, com uso de moeda, às gravações que glorificavam o trabalho como sendo uma atividade de honra. Um exemplo dessa censura está</span><span style="color: black;"> no famoso samba de Ataulfo Alves e Wilson Batista "O Bonde São Januário", de 1940. A letra diz "Quem trabalha é que tem razão/ Eu digo e não tenho medo de errar/ O bonde São Januário/ Leva mais um operário/ Sou eu que vou trabalhar (...)". O que aconteceu foi que o termo <b><u>operário</u></b> substitui a palavra original <b><u>otário</u></b> para driblar a censura.</span><span style="color: black; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="color: black;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/GeO4XfZWzlU?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><span style="color: black;"><br />
</span></span></div>Ivan Lucas Fausthttp://www.blogger.com/profile/15006100949318353202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4417434870931596652.post-76586752957590008262011-04-15T12:23:00.001-03:002011-04-15T13:42:23.470-03:00O duelo entre Noel Rosa e Wilson Batista<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0iL0gAZ_HwAIlrXVNCH1J3SDd53posktudBvT3ajeyEUfPIkXC3DQM1mcFxtNlCXGiUTbfEH3D_riKBxJtGyNsY3GX1ZhBhu0Vd4uLChkYJNy7wQfC7dappJkPesoFhcyxPEvpZc5NfQ/s1600/NoelRosaWilsonBatista.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="203" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0iL0gAZ_HwAIlrXVNCH1J3SDd53posktudBvT3ajeyEUfPIkXC3DQM1mcFxtNlCXGiUTbfEH3D_riKBxJtGyNsY3GX1ZhBhu0Vd4uLChkYJNy7wQfC7dappJkPesoFhcyxPEvpZc5NfQ/s320/NoelRosaWilsonBatista.jpg" width="320" /></a></div><span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Foi um combate musical que teve inicio em 1933, quando o compositor Wilson Batista lançou o samba <i>“Lenço no Pescoço”</i>, no qual proclamava seu orgulho em ser vadio e associava a imagem do sambista a malandragem.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/vmD6D0zAGnc?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></span></div><div align="CENTER" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> O compositor Noel Rosa sentiu-se incomodado com a associação e mandou logo uma resposta bem direta, compondo <i>“Rapaz Folgado”</i>.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/VoQcmo2S600?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></span></div><div align="CENTER" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Wilson Batista sentiu-se ofendido pelo golpe inesperado e reagiu com o samba <i>“Mocinho da Vila”</i>:</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>“Se não quiser perder o nome</i></span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i> Cuide de seu microfone</i></span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i> E deixe quem é malandro em paz...”</i></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></div><div align="CENTER" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> A elegante resposta de Noel Rosa veio com o <i>“Feitiço da Vila”</i>, parceria com o pianista Vadico.</span></div><div align="CENTER" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>"Lá, em Vila Isabel,<br />
Quem é bacharel<br />
Não tem medo de bamba.<br />
São Paulo dá café,<br />
Minas dá leite,<br />
E a Vila Isabel dá samba."</i></span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Wilson Batista volta ao ataque com <i>“Conversa Fiada”</i>.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"></div><div align="CENTER" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></span></div><div align="CENTER" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>"É conversa fiada dizerem que o samba na Vila tem feitiço<br />
Eu fui ver para crer e não vi nada disso<br />
A Vila é tranqüila porém eu vos digo: cuidado!<br />
Antes de irem dormir dêm duas voltas no cadeado"</i></span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Mas mexer com a querida Vila Isabel de Noel Rosa foi o erro fatal, pois isso acabou sendo responsável pela composição de uma de uma das maiores obras primas do nosso samba, <i>“Palpite Infeliz”</i>.</span></div><div align="CENTER" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>"Quem é você que não sabe o que diz?<br />
Meu Deus do Céu, que palpite infeliz!<br />
Salve Estácio, Salgueiro, Mangueira,<br />
Oswaldo Cruz e Matriz<br />
Que sempre souberam muito bem<br />
Que a Vila Não quer abafar ninguém,<br />
Só quer mostrar que faz samba também"</i></span></span></div><div align="CENTER" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Wilson Batista compõe <i>“Frankenstein da Vila”</i>,mas, apesar da violência da resposta, confessou-se arrependi<span style="color: black;">do por ter se aproveitado da feiura de Noel Rosa (trata-se de uma má formação no maxilar devido ao parto).</span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="color: black; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="color: black;"> A disputa ainda rendeu al</span>gumas algumas réplicas como <i>“João ninguém”</i> de Noel Rosa e <i>“Terra de cego”</i> de Wilson Batista, mas o duelo já dava mostras de não possuir mais a mesma intensidade de antes. Os dois compositores já estavam virando amigos.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Pouco tempo depois, em 1937, morreu o jovem Noel Rosa, aos 26 anos, mas não sem antes compor junto com o amigo rival. Com certeza, quem mais saiu ganhando nesse duelo foi a Musica Popular Brasileira.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object width="320" height="266" class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://1.gvt0.com/vi/dEvVQ-_KtU0/0.jpg"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/dEvVQ-_KtU0&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/dEvVQ-_KtU0&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></div>Ivan Lucas Fausthttp://www.blogger.com/profile/15006100949318353202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4417434870931596652.post-89177664698193101772011-04-13T23:57:00.002-03:002015-07-28T17:47:14.978-03:00O primeiro samba a ser gravado<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/woLpDB4jjDU/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/woLpDB4jjDU?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
O samba <i>“Pelo telefone”</i><span style="font-style: normal;">(de Donga e Mauro de Almeida), estrou para a história da Musica Popular Brasileira como o primeiro a ser gravado em 1917.</span></div>
<br /><div align="JUSTIFY" class="western" style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
No entanto, a canção sua tem autoria discutida, pois vários compositores reivindicaram sua autoria. Um deles foi José Barbosa da Silva, ou Sinhô, compositor intitulado como “o rei do samba”, que não perdia nenhuma roda de samba na casa da baiana Tia Ciata, onde encontrava os também sambistas Germano Lopes da Silva, João da Mata, Hilário Jovino Ferreira e Donga. Sinhô ficou surpreso quando Donga, em 1917, registrou como sendo dele o samba carnavalesco.</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-style: normal;"> Sinhô compôs, em 1918, o samba </span><i>“Quem são eles”</i><span style="font-style: normal;"> numa clara provocação aos parceiros de </span><i>“Pelo Telefone”, </i><span style="font-style: normal;">mas acabou levando o troco, foram compostas “</span><i>Fica Calmo que Aparece”</i><span style="font-style: normal;">, de Donga, “</span><i>Não és tão falado assim” </i><span style="font-style: normal;">de Hilário Jovino Ferreira,</span><i> “Já Te Gigo” </i><span style="font-style: normal;">de Pixinguinha e seu irmão China, que traçarem um perfil nada elegante: (</span><i>“ Ele é alto e feio/ e desdentado/ ele fala do mundo inteiro/ e já está avacalhado...”</i><span style="font-style: normal;">). Sinhô pagou a ambos com a marchinha</span><i> “O pé de Anjo”</i><span style="font-style: normal;">.</span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
</div>
Ivan Lucas Fausthttp://www.blogger.com/profile/15006100949318353202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4417434870931596652.post-69665791429255663102011-04-11T15:10:00.002-03:002015-07-28T17:46:01.174-03:00Origem do Samba<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/4CTVXdcGyUU/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/4CTVXdcGyUU?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
<br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O samba surgiu da mistura de gêneros musicais como a modinha, o chorinho e danças como o lundu, a umbigada, que chegaram ao Brasil, quando ainda era colonia, trazidas pelos escravos africanos. Segundo alguns, palavra “samba” seria um verbo conguês (língua ancestral originária do Congo) da 2ª conjugação, que significa adorar, invocar, implorar, queixar-se, rezar. Mas há também a hipótese de ter origem na palavra “Semba”, que no idioma Bantu, significaria “umbigo”, de onde teria vindo a dança da umbigada.</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><br />
</span></span></span></div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Diz-se que o samba teria se originado na Bahia, mas na segunda metade do século XIX negros baianos migraram para o Rio de Janeiro, que na época era a capital do império. Dessa forma o samba entrou em contato e incorporou outros gêneros musicais urbanos como a polca, o maxixe, o xote, entre outros e se tornou um gênero musical dançado ao som de violão e cavaquinha em rodas de samba nas casas das “tias baianas”.</span></div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> No início do século XX, segundo o folclore da época, para que um samba alcançasse sucesso, ele teria que passar pela casa da Tia Ciata e ser aprovado nas rodas de samba das festas que chegavam durar dias. Muito sambas foram criados e cantados em improvisos como é o caso do samba “Pelo telefone”, o qual foi o primeiro a ser gravado na história da musica popular brasileira.</span><br />
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /><iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/UvBHC8N5o7A/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/UvBHC8N5o7A?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div>
Ivan Lucas Fausthttp://www.blogger.com/profile/15006100949318353202noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4417434870931596652.post-36741571087481096062011-04-04T16:41:00.005-03:002011-08-18T00:31:15.001-03:00Curso: História, cultura e poesia através das letras da Música Popular Brasileira<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0.05cm; margin-top: 0.05cm;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #6aa84f;">Coordenador</span></b><span class="Apple-style-span" style="color: #6aa84f;">:</span> Prof. Dr. Sérgio Roberto Massagli</div><div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0.05cm; margin-top: 0.05cm;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #6aa84f;">Alunos bolsistas e voluntários: </span></b><b><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;">Ivan Lucas, Eline e Suane.</span></b></div><div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0.05cm; margin-top: 0.05cm;"><span class="Apple-style-span" style="color: #6aa84f;"><b>Carga</b> <b>Horária</b>:</span> 32 horas</div><div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0.05cm; margin-top: 0.05cm;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #6aa84f;">Período de realização das oficinas</span></b>: 16/04, 11/06, 17/09 e 05/11</div><div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0.05cm; margin-top: 0.05cm;"><span class="Apple-style-span" style="color: #6aa84f;"><b>Público</b> <b>alvo</b></span>: estudantes do ensino médio, estudantes de graduação e a comunidade em geral.<br />
<br />
</div><div style="margin-bottom: 0.05cm; margin-top: 0.05cm; text-align: center;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #6aa84f;">O curso</span></b></div><div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0.05cm; margin-top: 0.05cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.23cm;"><span style="color: #00000a;"> Partindo da idéia de que a música e a poesia foram inseparáveis desde a Antiguidade, pretende-se utilizar essa proximidade para fazer notar que a união entre música e poesia, também no ensino de literatura, pode ser extremamente frutífera. Desde o momento em que a letra deixou de ser mero coadjuvante em relação à melodia (o que se deu com maior ênfase a partir da década de 60), a música popular brasileira não é mais um fenômeno apenas sonoro, mas também um produto com dimensões da escrita poética e da cultura em geral. Este curso pretende apresentar aos alunos um panorama das tendências da música popular brasileira, a partir das linhas gerais da formação do samba no Brasil, passando pelo salto de qualidade representado pela Bossa Nova, para em seguida focalizar, no período dos anos 60, as canções de protesto e a crítica política e social. O objetivo principal é promover o interesse por temas da cultura brasileira, através da leitura crítica das letras da Música Popular Brasileira.</span><br />
<span style="color: #00000a;"><br />
</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="color: #6aa84f; font-size: small;"><b>Objetivos</b></span></span></div><ol type="a"><li><div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">Conhecer algumas das principais tendências da música popular brasileira neste século, enfatizando as alternativas desenhadas nos anos da ditadura militar (1964-1984);</span></span></div></li>
<li><div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">Estudar questões permanentes e relevantes da história brasileira a partir do código musical;</span></span></div></li>
<li><div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">Orientar os alunos no campo da análise e interpretação das músicas como documentos para a história da cultura;</span></span></div></li>
<li><div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">Aprimorar, através do jogo de sons e do jogo de palavra, a habilidade da leitura crítica;</span></span></div></li>
<li><div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">Promover o interesse por temas da cultura brasileira.</span></span></div></li>
</ol><div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="color: #6aa84f; font-size: small;"><b>Conteúdo programático</b></span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><ol type="a"><li><div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">Apresentação do programa do curso; panorama das tendências atuais da música popular brasileira; reconhecimento da diversidade de sons; linhas gerais da formação do samba no Brasil; o samba negro que vem dos morros do Rio de Janeiro em fins da República Velha; os conteúdos nacionalistas do samba em tempos do Estado Novo (1937-1945); as variações do samba brasileiro: samba-canção, samba-breque, samba-enredo, etc.; </span></span> </div></li>
<li><div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">A Bossa Nova: nas fronteiras entre o erudito e o popular ou “uma saída para o samba que havia parado, era quadrado e só falava em barracão”; “50 anos em 5”: Juscelino Kubitschek e a industrialização da economia brasileira; os limites da modernidade populista;</span></span></div></li>
<li><div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">Cultura e Política nos anos 60; a formação dos Centros Populares de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE) e a defesa de uma cultura popular, democrática e nacionalista visando “conscientizar” as camadas populares; Músicas de “Protesto”: temática rural e urbana; O golpe militar de 1964 e os desdobramentos da ditadura militar, enfocando a questão da censura à produção artística, sobretudo após o AI5 (1968);</span></span></div></li>
<li><div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">Jovem Guarda: alienação individualista?; indústria cultural e sociedade de consumo; a Tropicália: retomada da proposta de antropofagia cultural do modernismo?; o “lugar das idéias” e a formação de uma identidade nacional.</span></span></div></li>
<li><div align="JUSTIFY" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">Aspectos da produção musical de Chico Buarque: do lirismo ao protesto e à crítica política e social; uma reflexão sobre a MPB.</span></span></div></li>
</ol><div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0.05cm; margin-top: 0.05cm;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #6aa84f;">Bibliografia básica</span></b></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">CAMPOS, Augusto de. </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;"><i>Balanço da bossa e outras bossas</i></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">. 3ª Ed. São Paulo, Perspectiva, 1978.</span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">CONTIER, Arnaldo Daraya. Edu Lobo e Carlos Lyra: O Nacional e o Popular na Canção de Protesto (Os Anos 60).</span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;"><b> Rev. bras. Hist.</b></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">, São Paulo, v. 18, n. 35, 1998 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01881998000100002&lng=en&nrm=iso>. Accesso em 26 Jan. 2011.</span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">FAVARETTO, Celso. </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;"><i>Tropicália: Alegoria Alegria</i></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">. São Paulo, Kairós, 1979.</span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">GALVÃO, Walnice Nogueira. </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;"><i>Saco de gatos</i></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">. São Paulo, Duas Cidades, 1976.</span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">HOLANDA, Heloísa Buarque de. </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;"><i>Impressões de viagem: CPC, vanguarda e desbunde 60/70</i></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">. São Paulo, Brasiliense, 1980.</span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">MEIHY, José Carlos Sebe Bom. </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;"><i>Carnaval, carnavais</i></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">. São Paulo, Ática, 1986.</span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">MELLO, José Eduardo Homem de. </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;"><i>Música Popular Brasileira</i></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">. São Paulo, Edusp, 1976.</span></span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">RODRIGUES, Ana Maria.</span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;"><i> Samba negro, espoliação branca</i></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">. São Paulo, Hucitec, 1984.</span></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="color: #6aa84f;"><b>Arte do blog</b></span>: Patrícia dos Santos (Arte antiga). Ivan Lucas Faust (Arte atual)</span></span></div>Ivan Lucas Fausthttp://www.blogger.com/profile/15006100949318353202noreply@blogger.com