quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Os Anos Dourados

1950 a 1964

      Já em seu segundo governo, Getúlio Vargas (1951-1954), dá continuidade ao seu governo desenvolvimentista. Neste governo Vargas criou o Programa de Industrialização do país, o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) para financiar o programa. Procurou uma aproximação maior com os trabalhadores, inclusive concedendo aumentos salariais da ordem de 100%. Aumentou o salário mínimo em mais de 300% e consequentemente sua popularidade. Reequipou as ferrovias, construiu 600 quilômetros de rodovias por ano, aumentou em 60% a produção de energia e limitou a remessa de lucro para o exterior das empresas estrangeiras. Desenvolveu também uma política econômica nacionalista, marcada pela criação da PETROBRÁS em 1953.

          Ao final de seu segundo governo, o Brasil conclui um período de grande mudança implementada pelo Estado. O país atravessa do mundo Rural para o mundo Urbano. A urbanização cresceu de forma acelerada, facilitando a expansão desordenada das cidades. As repercussões da vida do país foi a emergência do populismo como recurso de poder e a incorporação de toda a população alfabetizada, maior de 18 anos, ao processo político, intensificando o processo de modernização política e econômica.

       Seu estilo populista o levou à queda em 1954, quando homens de sua guarda pessoal contrataram pistoleiros para eliminar o jornalista da oposição, Carlos Lacerda, e estes mataram por engano um major da Aeronáutica. Muito atacado pelos opositores, perdeu apoio das Forças Armadas, com isso suicidou-se com dois tiros no peito.

          Em 1956 a 1961, inicia o governo de Juscelino Kubitschek:





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