A crise política se arrastava desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961. O vice de Jânio era João Goulart, que assumiu a presidência num clima político adverso. O governo de João Goulart (1961-1964) foi marcado pela abertura às organizações sociais, compostas por estudantes, organizações populares e trabalhadores, que ganharam espaço, causando a preocupação das classes conservadoras como, por exemplo, os empresários, banqueiros, Igreja Católica, militares e classe média (aquela se formou no período dos Anos Dourados). Todos temiam uma guinada do Brasil para o lado socialista. Vale lembrar, que neste período, o mundo vivia o auge da Guerra Fria.
Este estilo populista e de esquerda, chegou a gerar até mesmo preocupação nos EUA, que junto com as classes conservadoras brasileiras, temiam um golpe comunista. No dia 13 de março, João Goulart realizou um grande comício no Rio de Janeiro, onde defendeu as Reformas de Base prometendo mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país.
No mesmo mês, de um lado, manifestações de apoio popular e comícios a favor das reformas levaram milhares às ruas para expressar apoio ao presidente. De outro lado, os conservadores organizaram uma manifestação contra as intenções de João Goulart, foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo o que evidenciou a articulação deste grupo aliado aos militares para afastar Jango do poder.
Os militares chamaram o golpe de revolução e o justificou afirmando que Goulart estava transformando o Brasil em um país comunista, principalmente porque ele prometia implantar um conjunto de mudanças que incluía a reforma agrária.
Depois de entregar um manifesto exigindo a renúncia de Goulart, as tropas militares ocuparam partidos políticos, sindicatos e quem mais apoiasse as reformas. A sede da UNE (União Nacional dos Estudantes) foi incendiada. Sem poder de reação, o presidente se refugiou em Porto Alegre, sua terra natal, onde ficou até o dia 2 de abril. Ele então se exilou no Uruguai.
Os presidentes do período Militar foram: Castello Branco (1964 – 1967); Costa e Silva (1967 – 1969); Emílio Médici (1969-1974); Ernesto Geisel (1974 – 1979); João Figueiredo (1979 – 1985).
Este estilo populista e de esquerda, chegou a gerar até mesmo preocupação nos EUA, que junto com as classes conservadoras brasileiras, temiam um golpe comunista. No dia 13 de março, João Goulart realizou um grande comício no Rio de Janeiro, onde defendeu as Reformas de Base prometendo mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país.
No mesmo mês, de um lado, manifestações de apoio popular e comícios a favor das reformas levaram milhares às ruas para expressar apoio ao presidente. De outro lado, os conservadores organizaram uma manifestação contra as intenções de João Goulart, foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo o que evidenciou a articulação deste grupo aliado aos militares para afastar Jango do poder.
Os militares chamaram o golpe de revolução e o justificou afirmando que Goulart estava transformando o Brasil em um país comunista, principalmente porque ele prometia implantar um conjunto de mudanças que incluía a reforma agrária.
Depois de entregar um manifesto exigindo a renúncia de Goulart, as tropas militares ocuparam partidos políticos, sindicatos e quem mais apoiasse as reformas. A sede da UNE (União Nacional dos Estudantes) foi incendiada. Sem poder de reação, o presidente se refugiou em Porto Alegre, sua terra natal, onde ficou até o dia 2 de abril. Ele então se exilou no Uruguai.
Os presidentes do período Militar foram: Castello Branco (1964 – 1967); Costa e Silva (1967 – 1969); Emílio Médici (1969-1974); Ernesto Geisel (1974 – 1979); João Figueiredo (1979 – 1985).
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